09-03-2020, 10:59 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 09-03-2020, 11:34 PM por Indomável.)
Não sei qual foi a definição de inteligência escolhida, mas de uma forma geral isso se confirmou bastante na minha vida.
Sempre tive um defeito: quando uso o lado racional o instinto trava e vice versa. Naturalmente isso transparece no campo das atitudes e da personalidade.
Quase todas as vezes que atrai mulheres consideradas gostosas a magia aconteceu puramente na base do instinto. Se tivesse pensado por alguns minutos teria desistido ou dado errado. Esses foram justamente os casos que considero trágicos, que levaram a perseguição posterior da parte delas, ligações chorando e afins. Que o desfecho seria esse o instinto também mostrou, mas ignorei por um misto de escolha, tentação e libido.
Se tivesse mostrado qualquer lado mais inteligente que a média sei que quebraria completamente a narrativa da coisa e o tesão sumiria por parte delas, algo que nunca quis, porque é o que sempre procurei na maior parte dos casos(não adianta reclamar de só encontrar treta depois). Antes de saber disso acabava revelando aqueles detalhes irrelevantes que entregam a verdadeira natureza do caboclo.
Nenhuma modernete vai se sentir atraída e te achar incrível e tesudo por estar lendo um livro aleatório sobre sistemas embarcados em alemão. É mais provável que isso tenha um efeito indesejado, seja ele qual for. Já fui xingado por isso e admito que possa ser um cherry picking da minha parte pensar negativamente sobre isso, porque só me fodi quando agi assim. Já jogaram muito na minha cara em crises e discussões, falando que não entendiam porra nenhuma do que eu falava e que tinha uns papos nada a ver com nada e umas conversas esquisitas sobre uns assuntos estranhos. Arrisco dizer que a percepção delas nesse momento era que eu era o "inteligente" esquisito.
Minha conclusão é: a inteligência é brochante se estamos falando sobre sexo, excitante se a mulher em questão quiser angariar um inteligente(ao menos na concepção da mesma) para tirar algum proveito posterior, seja este em forma de dinheiro ou favores dos mais diversos possíveis.
Se a mulher em questão for uma cidadã do balzaquistão altamente treinada e gabaritada nas artes ocultas do chá de buceta e estiver querendo renovar seu extenso currículo, talvez tudo que ela queira para os próximos anos da vida dela seja um "inteligente" com poucas habilidades sociais. A inteligência atrai mulher, mas provavelmente o tipo de mulher que você não quer. Aquela mulher meio perneta que compensou a falta de beleza com uma inteligência acima da média vai te achar o máximo, mas não vai deixar os seus espermatozóides dentro do saco em pulvorosa pedindo pra serem libertados. Já aquela gostosinha burrinha vai te deixar ensandecido.
A real crua pra mim é que a inteligência te fode muito mais que te ajuda em quase todos os quesitos da vida e que até saber peneirar e deixar somente o que interessa demora muito mais do que conseguimos calcular. Se não for aliada de uma inteligência emocional compatível e desenvolvimento espiritual é igual uma tragédia pronta esperando para acontecer.
O importante no quesito social quase nunca foi ser inteligente de fato e por algum acaso transparecer isso, quase que por acidente, mas sim mimetizar o suposto comportamento de uma pessoa inteligente, excluindo todos os problemas que ser de fato inteligente traria na aba. Exemplo: o conceito de inteligente muitas vezes se associa à notas boas, algo que bem treinado qualquer um tira, mas certas vezes sabendo de fato o assunto como deveria a nota acaba sendo ruim por estar "destreinado" para a prova.
O cara que é o "inteligente" da nota boa geralmente está mais para o cara sagaz e com boa perspectiva. Acaba usufruindo da alcunha de inteligente, muitas vezes o é, mas não necessariamente. Se for o tipo de inteligência que te faz levantar perguntas desagradáveis, pontualidades aparentemente irrelevantes, mas importantes, dentre outras questões pertinentes, isso vai te foder não só com mulheres, mas na vida, porque quase nunca é o momento certo de ser assim publicamente, porque faz as outras pessoas se sentirem burras.
O ser humano funciona e cria modelos mentais baseados em estereótipos nem sempre verdadeiros. Quase todos, por mais esclarecidos que sejam, sentem que um determinado interlocutor em questão é mais inteligente, seja lá o que isso signifique, se estiver usando óculos e uma roupa mais formal. É uma questão de apresentação. Arrisco dizer que o próprio interlocutor se sai melhor, ao menos em tese, do que se estivesse usando chinelo de dedo e sem camisa.
Se a suposta inteligência em questão jamais trouxer nenhum problema adicional, incômodos, traços mentais ou de personalidade indesejáveis, nunca foi algo cru e natural e se nunca foi bruto para ser depois lapidado e refinado arrisco dizer que nunca foi nada disso, mas somente aparência.
Durante um bom tempo tive um fenótipo de jovem inofensivo e isso já me colocou em situações desagradáveis. Já tive a clássica figura do inteligente introvertido, baixinho e magrinho. A surpresa era na hora que a porrada comia e todo mundo ficava sem entender nada.
Esse é e sempre será o mundo do engano e das aparências, resta saber se você tem paciência para jogar. Eu não tenho.
Sempre tive um defeito: quando uso o lado racional o instinto trava e vice versa. Naturalmente isso transparece no campo das atitudes e da personalidade.
Quase todas as vezes que atrai mulheres consideradas gostosas a magia aconteceu puramente na base do instinto. Se tivesse pensado por alguns minutos teria desistido ou dado errado. Esses foram justamente os casos que considero trágicos, que levaram a perseguição posterior da parte delas, ligações chorando e afins. Que o desfecho seria esse o instinto também mostrou, mas ignorei por um misto de escolha, tentação e libido.
Se tivesse mostrado qualquer lado mais inteligente que a média sei que quebraria completamente a narrativa da coisa e o tesão sumiria por parte delas, algo que nunca quis, porque é o que sempre procurei na maior parte dos casos(não adianta reclamar de só encontrar treta depois). Antes de saber disso acabava revelando aqueles detalhes irrelevantes que entregam a verdadeira natureza do caboclo.
Nenhuma modernete vai se sentir atraída e te achar incrível e tesudo por estar lendo um livro aleatório sobre sistemas embarcados em alemão. É mais provável que isso tenha um efeito indesejado, seja ele qual for. Já fui xingado por isso e admito que possa ser um cherry picking da minha parte pensar negativamente sobre isso, porque só me fodi quando agi assim. Já jogaram muito na minha cara em crises e discussões, falando que não entendiam porra nenhuma do que eu falava e que tinha uns papos nada a ver com nada e umas conversas esquisitas sobre uns assuntos estranhos. Arrisco dizer que a percepção delas nesse momento era que eu era o "inteligente" esquisito.
Minha conclusão é: a inteligência é brochante se estamos falando sobre sexo, excitante se a mulher em questão quiser angariar um inteligente(ao menos na concepção da mesma) para tirar algum proveito posterior, seja este em forma de dinheiro ou favores dos mais diversos possíveis.
Se a mulher em questão for uma cidadã do balzaquistão altamente treinada e gabaritada nas artes ocultas do chá de buceta e estiver querendo renovar seu extenso currículo, talvez tudo que ela queira para os próximos anos da vida dela seja um "inteligente" com poucas habilidades sociais. A inteligência atrai mulher, mas provavelmente o tipo de mulher que você não quer. Aquela mulher meio perneta que compensou a falta de beleza com uma inteligência acima da média vai te achar o máximo, mas não vai deixar os seus espermatozóides dentro do saco em pulvorosa pedindo pra serem libertados. Já aquela gostosinha burrinha vai te deixar ensandecido.
A real crua pra mim é que a inteligência te fode muito mais que te ajuda em quase todos os quesitos da vida e que até saber peneirar e deixar somente o que interessa demora muito mais do que conseguimos calcular. Se não for aliada de uma inteligência emocional compatível e desenvolvimento espiritual é igual uma tragédia pronta esperando para acontecer.
O importante no quesito social quase nunca foi ser inteligente de fato e por algum acaso transparecer isso, quase que por acidente, mas sim mimetizar o suposto comportamento de uma pessoa inteligente, excluindo todos os problemas que ser de fato inteligente traria na aba. Exemplo: o conceito de inteligente muitas vezes se associa à notas boas, algo que bem treinado qualquer um tira, mas certas vezes sabendo de fato o assunto como deveria a nota acaba sendo ruim por estar "destreinado" para a prova.
O cara que é o "inteligente" da nota boa geralmente está mais para o cara sagaz e com boa perspectiva. Acaba usufruindo da alcunha de inteligente, muitas vezes o é, mas não necessariamente. Se for o tipo de inteligência que te faz levantar perguntas desagradáveis, pontualidades aparentemente irrelevantes, mas importantes, dentre outras questões pertinentes, isso vai te foder não só com mulheres, mas na vida, porque quase nunca é o momento certo de ser assim publicamente, porque faz as outras pessoas se sentirem burras.
O ser humano funciona e cria modelos mentais baseados em estereótipos nem sempre verdadeiros. Quase todos, por mais esclarecidos que sejam, sentem que um determinado interlocutor em questão é mais inteligente, seja lá o que isso signifique, se estiver usando óculos e uma roupa mais formal. É uma questão de apresentação. Arrisco dizer que o próprio interlocutor se sai melhor, ao menos em tese, do que se estivesse usando chinelo de dedo e sem camisa.
Se a suposta inteligência em questão jamais trouxer nenhum problema adicional, incômodos, traços mentais ou de personalidade indesejáveis, nunca foi algo cru e natural e se nunca foi bruto para ser depois lapidado e refinado arrisco dizer que nunca foi nada disso, mas somente aparência.
Durante um bom tempo tive um fenótipo de jovem inofensivo e isso já me colocou em situações desagradáveis. Já tive a clássica figura do inteligente introvertido, baixinho e magrinho. A surpresa era na hora que a porrada comia e todo mundo ficava sem entender nada.
Esse é e sempre será o mundo do engano e das aparências, resta saber se você tem paciência para jogar. Eu não tenho.
