16-07-2015, 02:09 PM
Fazer média é algo que faz parte do ser humano, e isso porque somos movidos por nossos interesses, em tudo o que fazemos. O problema vem quando a dissimulação passa a ser um estilo de vida do cidadão, a "média do mal", como passo a qualificar.
Pensando bem, uma médiazinha é base para a vida em sociedade. Me refiro à "média do bem", diferente daquela média que vc larga pro policial que te para na blitz, convidando ele a aceitar cenzinho pra te liberar (a "do mal"), enfim...
Na verdade, a "média do bem" seria equivalente ao cumprimento dos nossos deveres, sejam materiais ou morais, com a diferença que eles deixam de ser deveres puros e simples quando adicionamos o ingrediente do ego. Fazemos nossa parte pelo gozo mental de sermos reconhecidos, ou aceitos, ou para que nos queiram perto. Nesse caso, nos tornamos escravos da aprovação do outro, e não é a toa que morre tanta mulher fazendo plástica por aí, e tanto rapaz toma bomba pra ser o "monstro". "Média do bem" (cumprimento do dever de se cuidar) desvirtuada pelo ego.
Sigo.
Se a criatura adota a dissimulação como estilo de vida, se engana duplamente, a si e ao próximo, encarnando o que não é. Conheço elementos que fazem da própria existência um altar de sacanagens, negociatas e de toda sorte de mentiras, para, de fato, fazer média (aqui a "do mal") perante terceiros. Esta é a que corrói a própria existência do ser humano.
Queremos ser aceitos, queridos e exaltados. Que o sejamos, então, mediante o cumprimento de nossos deveres, fazendo a "média do bem", e abandonando a satisfação egóico-orgásmico-momentânea oportunizada pela "média do mal".
Pensando bem, uma médiazinha é base para a vida em sociedade. Me refiro à "média do bem", diferente daquela média que vc larga pro policial que te para na blitz, convidando ele a aceitar cenzinho pra te liberar (a "do mal"), enfim...
Na verdade, a "média do bem" seria equivalente ao cumprimento dos nossos deveres, sejam materiais ou morais, com a diferença que eles deixam de ser deveres puros e simples quando adicionamos o ingrediente do ego. Fazemos nossa parte pelo gozo mental de sermos reconhecidos, ou aceitos, ou para que nos queiram perto. Nesse caso, nos tornamos escravos da aprovação do outro, e não é a toa que morre tanta mulher fazendo plástica por aí, e tanto rapaz toma bomba pra ser o "monstro". "Média do bem" (cumprimento do dever de se cuidar) desvirtuada pelo ego.
Sigo.
Se a criatura adota a dissimulação como estilo de vida, se engana duplamente, a si e ao próximo, encarnando o que não é. Conheço elementos que fazem da própria existência um altar de sacanagens, negociatas e de toda sorte de mentiras, para, de fato, fazer média (aqui a "do mal") perante terceiros. Esta é a que corrói a própria existência do ser humano.
Queremos ser aceitos, queridos e exaltados. Que o sejamos, então, mediante o cumprimento de nossos deveres, fazendo a "média do bem", e abandonando a satisfação egóico-orgásmico-momentânea oportunizada pela "média do mal".
"E, se tiver de cair, caia com os revólveres fumegando." - Roland Deschain
