(28-01-2019, 03:27 PM)Davi da Real Escreveu: [ -> ]
(28-01-2019, 03:09 PM)Josey Wales Escreveu: [ -> ]Meu único ponto aqui é a questão das "horas de estudo líquido".
Jovem, estabeleça uma meta factível. Não passa em concurso quem "estuda mais", e sim, quem estuda da melhor forma.
Não estou dizendo que seja seu caso, mas conheço muita gente que enche a boca pra falar que estuda 10, 12h... teve um conhecido que falava que estudava 14h por dia.
Mas ele ainda tá lá estudando, enquanto eu estudando 2-4h tô concursado e procurando voos mais altos agora.
O problema? Estudo dele é no pc, com facebook aberto no fundo, olhando whatsapp... E o concurso que ele quer não é nem dos mais complicados - na real, ele não tem um único foco, tá fazendo tudo quanto é prova.
Se eu fosse você, investiria em melhorar a qualidade dessas 6h que você já está fazendo tranquilo. Eliminar TODA e qualquer distração. E no restante do tempo livre, cuidar de você. Espairecer a mente, trabalhar o emocional, cuidar da saúde... Trabalhar o emocional é muito importante na hora de fazer prova, então, se você fica "pilhadão" e esquece do resto da tua vida, pode acontecer de no dia da prova, você amarelar, adoecer, dar um branco... Teve uma colega minha que nesse último concurso do MPU não conseguiu ir bem na prova, mesmo que nos simulados estivesse tirando mais de 80% de aproveitamento. O problema? ela "pilhou" demais, não dormiu direito, passou mal no dia lá ... Ou seja, faltou equilíbrio. Ela estudava 8, 9h diária. Mas só dormia 5. Adianta? Eu acredito que não.
E (se não estiver fazendo isso ainda) escolher uma carreira e estudar com afinco as matérias comuns, pois aí quando sair o seu edital você estuda as específicas e revisa a base.
O que tô falando é só o "básico do básico" e acredito que, mesmo que seja o caso de você já ter essas atitudes e não servir pra ti, servirá para outros confrades.
Sim brother, entendi o que você falou e prezo muito pela qualidade (mais do que quantidade), da forma que eu falei talvez tenha dado esse entendimento. O que me fez entender meus limites foi uma situação na qual vou descrever:
fiz o enem ano passado, não levei nada pra comer/beber e no meio da prova deu uma dor de cabeça desgraçada em mim (quando fico muito tempo sem comer acontece isso), a vontade que deu foi sair chutando tudo e ir pra casa, mas insisti e respondi todas. Depois da prova voltei pra casa e fui estudar.
Me veio na mente: "Peraí, se na prova do Enem eu consegui responder todas, mesmo com dor de cabeça, cansaço e fome, o que me impede de dar o meu melhor aqui?"
Eu era daqueles que "aah se eu tiver com um pouco de sono, não vou estudar pra não comprometer meu estudo" "Aah, to com um pouco de dor de cabeça, não vou comprometer meu estudo" entendeu? Precisei de uma situação extrema pra entender meu real limite e ir mais além. Hoje estudo mais horas, com mais qualidade, só vou até onde vejo que não dá mais de jeito nenhum, mas sempre tentando ir mais além, na tentativa de repetir a situação extrema e reavaliar até onde consigo ir.
Bom exemplo.
Nesse caso, existem pessoas que partem pra essas desculpas não entenderam o limite delas. É nego que estuda 1, 2h, sente um desconforto leve e já acha que pode parar.
É como falei, o importante é prezar pela qualidade. Mais vale estudar 2h com extremo foco e qualidade, do que 20h dispersando a cada 5 minutos.
Agora,
responder as questões na prova não implica em qualidade. Você "se obrigou" a fazer a prova, da mesma forma que pode estar se obrigando a estudar, pode ser que o resultado não seja das melhores.
Pessoalmente, EU, prefiro evitar excesso. Pois depois de um certo tempo o cérebro entra no modo automático e a fixação do conteúdo é bem menor.
Mas enfim, cada caso é um caso, e cada um encontra a melhor estratégia pra atingir o objetivo.