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Textos do Roberto 12
(Por Roberto)

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O que os militantes do movimento homossexualista não entendem (e os que entendem se fazem de tolos) é que o casamento baseado no afeto não passa de uma distorção do verdadeiro sentido do matrimônio. Uma relação centrada no afeto não necessita de casamento para nada. Isso porque o afeto é um sentimento, um impulso. E sentimentos são naturalmente fugazes e descompromissados. Casar sob a justificativa de que se sente afeto pelo outro é tentar compromissar o incompromissável. O afeto não dura sequer dez anos, por maior que seja o esforço dos cônjuges.

Essa preponderância do afeto sobre as funções reprodutivas e espirituais sobre as quais se baseava o casamento é responsável pela decadência das famílias. Tanto o movimento feminista quanto o movimento homossexualista são responsáveis por transformar o direito civil, de forma a tornar o casamento civil uma instituição que age em direção contrária aos fundamentos religiosos. Portanto, não se trata de "cada um respeitar o direito dos outros", pois graças à "fetichização" do casamento, não é mais possível hoje em dia dar efeitos jurídicos a um casamento tradicional, uma vez que o mesmo não poderá ser indissolúvel, não poderá se discutir culpa em caso de separação e nem será possível punir quem praticou o adultério.

Na prática, tudo que o "casamento afetivo" tem a oferecer: carinho, paixão e prazer, pode ser obtido sem esse compromisso. O casamento como ele é nas leis de hoje não passa de um compromisso superficial fadado ao fracasso. As estatísticas não só no Brasil, como em todos os países com parâmetros parecidos de casamento civil, mostram o fracasso dessas famílias.

E como se não bastasse, os homossexuais foram burros. Antes de ser possível o casamento entre pessoas do mesmo sexo, era reconhecida a sociedade de fato entre ambos. A sociedade de fato, além de ser menos burocrática, protegia melhor os bens, pois a divisão dos bens se baseava no título. Ou seja, cada um fica com o que estiver em seu nome no registro, salvo prova de que tal bem foi comprado com o dinheiro de ambos. Além disso, sociedade de fato não constituía família, e por isso não ensejava pensão alimentícia. A sociedade de fato era muito melhor adaptada ao estilo de vida dos homossexuais. Agora se reconhece como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo. Por isso, eles não podem se relacionar sem que incida essa série de burocracias e eventuais injustiças do direito de família.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.