27-02-2019, 10:59 PM
Os senhores provavelmente não me conhecem, pois bem, Johnny, prazer. Conheci a Real a um tempo atrás quando lia um tópico de um sujeito formidável que discorria sobre a A arte de ser Low Profile (se ainda não leram recomendo que o façam o quanto antes). Desde então tenho vagado pelos tópicos como um fantasma em total anonimato, até que tomei a decisão de, contrariando a minha tendência natural de fugir dos holofotes e interiorizar meus sentimentos para não causar comoção, resolvi compartilhar com os confrades um sentimento que tem me causado um certo conflito interno.
Recentemente estreitei as relações com meu avô, uma vez que ele caminha pra casa dos 80 e sente cada vez mais a necessidade de participar das pautas familiares. Apesar de não ter sido criado por ele, ele sempre foi uma figura presente e uma referência em valores e princípios. De uma honestidade irrefutável e um senso de proteção para com seus familiares de dar inveja, o velho sempre leva consigo muitos calos nas mãos e histórias que só alguém com 78 anos e que já sofreu muito tem pra contar. Foi caminhoneiro quase a vida toda e sempre falou muito alto, apesar de ser um cara calmo e bem tranquilo. Por ter trabalhado de tantas outras coisas, mesmo sem querer sempre me mostra a importância do trabalho duro e o quanto isso edifica um homem. Trabalhou como pedreiro por um tempo e isso lhe rendeu uma boa experiência para construir suas próprias propriedades e alugá-las quando não pudesse mais trabalhar (e deu certo). Já deu pra entender que pra um cara que busca o sucesso pessoal este homem é tudo no qual eu me espelho.
E é aí que vem a parte ruim. Infelizmente já é perceptível o quanto ele está debilitado por causa da idade, principalmente a audição (quase 50% comprometida). Eu nunca perdi um ente querido e ainda mais um dos caras mais importantes para mim, não sei como vou lidar com essa perda e o quanto isso vai me afetar emocionalmente.
Alguns dos senhores já passaram por uma situação parecida? Como lidar com essa merda de forma que não transpareça para o resto da família que eu estou mal? Uma vez que eu sou visto como frio e centrado e como um dos elos fortes da família.
Agradeço os confrades que interagirem. Abraços!
Recentemente estreitei as relações com meu avô, uma vez que ele caminha pra casa dos 80 e sente cada vez mais a necessidade de participar das pautas familiares. Apesar de não ter sido criado por ele, ele sempre foi uma figura presente e uma referência em valores e princípios. De uma honestidade irrefutável e um senso de proteção para com seus familiares de dar inveja, o velho sempre leva consigo muitos calos nas mãos e histórias que só alguém com 78 anos e que já sofreu muito tem pra contar. Foi caminhoneiro quase a vida toda e sempre falou muito alto, apesar de ser um cara calmo e bem tranquilo. Por ter trabalhado de tantas outras coisas, mesmo sem querer sempre me mostra a importância do trabalho duro e o quanto isso edifica um homem. Trabalhou como pedreiro por um tempo e isso lhe rendeu uma boa experiência para construir suas próprias propriedades e alugá-las quando não pudesse mais trabalhar (e deu certo). Já deu pra entender que pra um cara que busca o sucesso pessoal este homem é tudo no qual eu me espelho.
E é aí que vem a parte ruim. Infelizmente já é perceptível o quanto ele está debilitado por causa da idade, principalmente a audição (quase 50% comprometida). Eu nunca perdi um ente querido e ainda mais um dos caras mais importantes para mim, não sei como vou lidar com essa perda e o quanto isso vai me afetar emocionalmente.
Alguns dos senhores já passaram por uma situação parecida? Como lidar com essa merda de forma que não transpareça para o resto da família que eu estou mal? Uma vez que eu sou visto como frio e centrado e como um dos elos fortes da família.
Agradeço os confrades que interagirem. Abraços!