Fórum da Real - Legado Realista

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Real, o verdadeiro Clube da Luta
por Roberto


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Esse fórum é o nosso clube da luta.

Nascemos muitas vezes em famílias irregulares, vítimas da degradação moral que paira sobre a sociedade.

Crescemos sem as ferramentes necessárias para a sobrevivência a uma vida selvagem e impiedosa.

Vivemos sem estrutura emocional e sofremos inúmeros infernos mentais.


Fomos criados sob a vigência do regime totalitário e opressivo do politicamente correto, que pasteuriza os homens e os transforma em algodões-doces. Esperam de nós incondicional obediência à ditadura cultural, vez que fomos programados integralmente para servirmos como um experimento sociológico no meio de um rebanho controlado por pessoas insanas.

As obrigações que nos foram impostas são desumanas. Não temos armas para nos defender das pessoas desonestas. Não temos recursos jurídicos para remover as pessoas corruptas do poder. Não temos apoio de ninguém, pois todos se encontram indoutrinados. Tentam nos condicionar a uma jornada vazia, onde somos desprovidos de opinião, desprovidos de sexualidade, desprovidos de patrimônio, desprovidos de masculinidade.

Querem que nós passemos a juventude sem adquirir conhecimento, sem amadurecer, sem exercermos a sexualidade, apenas servindo como soldados para um exército falido e muletas emocionais para mulheres masculinizadas. Quando chegarmos aos 30 anos de idade, com nosso emprego de baixa hierarquia e nossas inúmeras dívidas, deveremos abdicar do último suspiro que nos resta para acatar as mulheres estragadas que foram excluídas da seleção natural. E, se deixarmos um filho, deveremos assegurar que o ciclo se repita.


Já basta!


Cansei de ser considerado um cidadão de segunda classe. Cansei de ser submetido a injustiças sociais pelo simples fato de ter nascido Homem. Cansei de ser o estepe material e emocional das outras pessoas. Cansei de castrar voluntariamente a minha sexualidade, a minha impulsividade. Cansei de ser subordinado a autoridades ilegítimas. Cansei de consumir produtos feitos para as massas, que só se preocupam com o visual e popularidade de seus produtos, e não com a utilidade. Cansei de não ser recompensado pelas minhas qualidades e meus esforços. Cansei das pessoas ignorantes que me rodeiam. Cansei da matrix.

E desde que conheci a Real, até o momento em que eu perecer, viverei como um homem deve viver. Que ao final de todos os dias, eu saiba mais do que eu sabia durante a manhã. Que ao final de todos os dias, eu possa mais do que eu podia durante a manhã. E quem determina a minha felicidade agora sou eu. E quem é temido e respeitado pelos outros agora sou eu.

Aos homens de baixa hierarquia, fica o recado:

Continuem fazendo programinhas ridículos para agradar aos outros nos fins de semana. Eu estarei estudando.

Continuem gastando todo dinheiro que vocês ganham com bobagens. Eu estarei investindo.

Continuem trabalhando o dia inteiro para endeusar as suas anjinhas. Eu as estarei comendo no café da manhã.

Continuem vegetarianos e desnutridos. Eu estarei comendo carne e fazendo musculação.

E quando vocês estiverem no fundo do poço e me implorarem por ajuda, eu lhes mostrarei esse fórum, o nosso clube da luta.
Muito bom confrade, gostei muito do texto e gostaria de parabenizá-lo pela contribuição.
Muito bom esse texto.
Esse tópico me fez lembrar do livro cinco anéis

O caminho da auto-confiança
Não há como falar de samurais sem mencionar Miyamoto Musashi. O lendário samurai japonês, nascido no final do século XVI, cravou seu nome na história, tanto pela habilidade no manuseio das espadas, como pelas suas outras qualidades, como a escultura, a poesia e a caligrafia. Antes de morrer, escalou as montanhas de Iwato de Higo, em Kyushi, Japão, para refletir sobre sua vida. Resolveu escrever, e assim nasceu o ainda hoje aclamado livro Go Rin No Sho (O Livro dos Cinco Anéis).

O pai de Musashi, Shinmen Musashi, escreveu, em 12 de maio de 1645, vinte e uma regras denominadas Dokudo, ou em português, O caminho para a auto-confiança. As reproduzo abaixo:

Eu nunca ajo contrário à moralidade tradicional.
 
Eu não sou parcial com nada e nem com ninguém.
 
Eu nunca tento arrebatar um momento de sossego.
 
Eu penso humildemente de mim e grandemente para o público.
 
Sou inteiramente livre de ganância em toda minha vida.
 
Eu nunca lamento o que já fiz.
 
Eu nunca invejo a boa sorte dos outros, mesmo estando com má sorte.
 
Eu nunca aflijo-me por qualquer um, qualquer coisa ou qualquer tempo.
 
Eu nunca censuro ninguém, ou me censuro para alguém.
 
Eu nunca sonho em apaixonar-me por uma mulher.
 
Gostar e não gostar de algo, é um sentimento que não tenho.
 
Qualquer que seja a minha moradia, eu não tenho nenhuma objeção à ela.
 
Eu nunca desejo um alimento saboroso.
 
Eu nunca tenho objetos antigos ou curiosos em meu poder.
 
Eu nunca faço purificação ou obstinência para proteger-me do mal.
 
Eu não tenho apreço por nenhum objeto, exceto espadas e outras armas.
 
Eu nunca daria minha vida por uma causa injusta.
 
Eu nunca desejo possuir bens que tornem minha velhice confortável.
 
Eu adoro deuses e budas, mas nunca penso em depender deles.
 
Eu prefiro me matar do que desonrar meu bom nome.
 
Nunca, nem por um momento sequer, meu coração e minha alma desviaram-se do caminho da espada.
 

Estas regras, ou ensinamentos, ou seja lá o que forem, me chamaram muito a atenção. Na primeira lida, tentei visualizar uma pessoa, imaginária, que seguisse totalmente estes preceitos. Veio à minha mente alguém carrancudo, fechado, indiferente a tudo que o cerca, mas em contrapartida, com uma imensa paz interior, tranqüilidade para dar e vender. E, ante esta conclusão, este ser inexistente que, segundo o Musashi pai, é o homem ideal, ou algo parecido com isso, fiquei meio receoso. São regras duras, uma nova filosofia de vida, uma filosofia de vida bem radical, aliás. Todavia, e embora chegar a esta conclusão tenha demandado um bom tempo de reflexão e diferentes tentativas de interpretação, muitas destas regras têm aplicabilidade ainda hoje, algumas em sua forma pura, outras mediante adaptações. Elas tornariam, quem as seguisse, uma pessoa melhor, no sentido mais estrito da palavra.
Eu assisti o filme por incrível que pareça, apenas este ano. E logo ao chegar em partes interessantes do filme, eu fui fazendo analogia com a Real, sem ao menos lembrar deste texto. Em algum momento, já tinha lido este texto antes rsrsrs

Enfim, a mediocridade e o culto á imbecilização que cada vez mais cresce neste mundo, faz de nós realistas, homens com um pensamento muito á frente do tempo atual.
Um dos melhores textos que já li aqui!
Poha, texto foda demais !
Excelente texto.
Tenho vergonha em dizer que nunca assisti o filme. Vou procurar no YouTube e assistir. Deve ser muito bom para ser citado várias vezes por inúmeros usuário deste fórum.
Antes de assistir eu pensava que era um filme tipo de Van Damme, Bruce Lee, etc.

A temática do Tyrler Durden e o Edward Norton é de uma grande sagacidade.
Excelente!
UP
Formidavel !!

é aquele tipo de texto que merece ate imprimir e colar na parede do quarto
Up up.... Só tenho a dizer que a real é uma família e sinto honrado de fazer parte dela... não tenho muito tempo, mas quando eu tiver vou relatar minha história de vida... Estudo NA e sobre o EGO em breve relato, enfim Boa noite a todos...
(UP)

Leitura obrigatória!

Citando a frase do confrade @Bandeirante Paulista, com admiração:

"A REAL SALVA VIDAS"!
Excelente! Muito bom!
Concordo plenamente!
(10-09-2017, 09:43 AM)Libertador Escreveu: [ -> ]Continuem fazendo programinhas ridículos para agradar aos outros nos fins de semana. Eu estarei estudando.

Continuem gastando todo dinheiro que vocês ganham com bobagens. Eu estarei investindo.

Continuem trabalhando o dia inteiro para endeusar as suas anjinhas. Eu as estarei comendo no café da manhã.

Continuem vegetarianos e desnutridos. Eu estarei comendo carne e fazendo musculação.

[Image: EC1oBDRXUAUNRSz.jpg]

Gargalhada Gargalhada



(20-10-2017, 10:38 AM)Fernando_R1 Escreveu: [ -> ]A temática do Tyrler Durden e o Edward Norton é de uma grande sagacidade.

Sem dúvida amigo. Demora para perceber que os dois personagens principais são a mesma pessoa. E isso nos dá uma lição importante, especialmente para nós da real:

a de que podemos ter uma vida de dupla personalidade: no fórum, o fodão, que sabe todas as artimanhas anti-homem, que é o máximo em virilidade e não se importa com ninguém

na vida real, continua sendo o mesmo de sempre, sem realização nenhuma, sem nada de interessante a oferecer a ninguém.

Encarem o filme como um lembrete de que, apenas conhecer e saber não é o suficiente. É preciso fazer. O tyler se via de uma forma, mega fodão e descolado de tudo, mas a sociedade o via como só mais um carinha comum "nice guy" meio sem sal. Ele só alinhou os dois personagens quando começou a modificar mundo real, a sua realidade, fazendo o que tinha vontade, com coragem, acreditando no seu ideal. Criou o seu próprio mundo, esse é o poder do ritual, essa é a função do homem, que é a imagem de Deus.

Alinhem seus ideais com as suas atitudes, conforme eu disse no meu último texto do blog, sejam impecáveis com a palavra e não vivam uma vida de aparências e ilusões, e principalmente, não emulem comportamentos.
Que texto, confrade. Meus parabéns.

Nossa glória é lutar!
Esse é um texto que deve ser lido de tempos em tempos, para que possamos jamais esquecer de como é que devemos agir e nos portar diante da vida e das adversidades do dia a dia.
Com esse texto, completei a trinca de ouro: filme, livro e esse tópico.

O filme está na minha lista de melhores já assistidos e retrata bem essa ambiguidade de personalidade que muitos de nós temos em nossa vida.
Sabemos o que deve ser feito, mas fazemos?
A forma como nos VEMOS, é verdadeiramente como SOMOS?

Esse último questionamento é uma bomba atômica no cérebro do sujeito, a tela fica azul na hora.
E me arrisco a dizer que em quase todas as vezes a resposta será negativa, mesmo o sujeito sabendo o que deve fazer para mudar seu panorama (e eu, com certeza, estou nesse bolo).

Meu maior sabotar sou eu mesmo.
Que estejamos atentos para não cairmos nas nossas próprias armadilhas.
Up nesse clássico.
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