Fórum da Real - Legado Realista

Versão completa: "Incertos são nossos amores..."
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Bom, os confrades das antigas, se lembram de meu tópico antigo sobre provérbios.

   Hoje, relendo alguns, achei um bem interessante, que gostaria de compartilhar com os confrades, e que também se encaixa na problemática masculina. O provérbio, é o seguinte:

Incertos são nossos amores, e por isso é tão importante sentir-se bem mesmo estando só.
  Achei esse provérbio  muito importante, pois exprime em si, uma verdade extraordinária. Há muito tempo já venho pensando nisso: encontrar a felicidade em mim mesmo e, não nos outros.

   O caminho certeiro para a infelicidade é confiar cegamente nas palavras de hoje, que amanhã, poderão SER ou NÃO SER, o que foi dito hoje. Me refiro tanto a relacionamentos, quanto à vida no geral.
 
  Portanto confrade, pense e pese atentamente. O que é hoje, amanhã pode não o ser.  E é aí que mora a infelicidade.

  Podem debater sobre a idéia, que com certeza todos nós já passamos.

  Força e Honra!
Obs: editei o título, estava muito extenso.

Se achar necessário pode mudar novamente.

Abs.
Falando nisso, seria interessante você recriar aquele seu tópico dos provérbios!
Ok. Ficou bacana assim, Tesla!

Em breve, vou recriar o Topico dos Proverbios, confrade Libertador!
Excelente reflexão, perdi este tópico de provérbios, gostaria muito de ver.

De Deus temos que pedir somente força e perseverança para aguentar tudo que a vida atirar sobre nós, como Stallone manda em Rocky 6, tem que ter disposição para apanhar e continuar levantando.
Não vi nada demais na frase, disse quase o obvio.  E se não sabe, vem de uma balzaqueana, uma literatura para conformação mental desse novo tipo de relacionamento social com bases no fingimento.
Achei o texto original. Filosofia água com açúcar com pitadas de ateísmo e metologia zen.

Se fuder. Pelo menos não se considera filosofa, já é um avanço considerando o reinado no Bananil dos três patetas.


Citação:OS QUATRO FANTASMAS

Leiga, totalmente leiga em psicanálise, é o que eu sou. Mas interessada como se dela dependesse minha sobrevivência. Para saciar essa minha curiosidade, costumo ler alguns livros sobre o assunto, e outro dia, envolvida por um texto instigante - acho que da Viviane Mosé, que já foi mencionada nesta página anteriormente - me deparei com as quatro principais questões que assombram nossas vidas e que determinam nossa sanidade mental. São elas:
1) Sabemos que vamos morrer.
2) Somos livres para viver como desejamos.
3) Nossa solidão é intrínseca.
4) A vida não tem sentido.
Basicamente, isso. Nossas maiores angústias e dificuldades advêm da maneira como lidamos com nossa finitude, com nossa liberdade, com nossa solidão e com a gratuidade da vida. Sábio é aquele que, diante dessas quatro verdades, não se desespera. 
Realmente, não são questões fáceis. A consciência de que vamos morrer talvez seja a mais desestabilizadora, mas costumamos pensar nisso apenas quando há uma ameaça concreta: o diagnóstico de uma doença ou o avanço da idade. As outras perturbações são mais corriqueiras. Somos livres para escolher o que fazer de nossas vidas, e isso é amedrontador, pois coloca responsabilidade em nossas mãos. A solidão assusta, mas sabemos que há como conviver com ela: basta que a gente dê conteúdo à nossa existência, que tenhamos uma vontade incessante de aprender, de saber, de se autoconhecer. Quanto à gratuidade da vida, alguns resolvem com religião, outros com bom humor e humildade. O que estamos fazendo aqui? Estamos todos de passagem. Portanto, não aborreça os outros e nem a si próprio, trade de fazer o bem e de se divertir, que já é um grande projeto pessoal. Volto a destacar: bom humor e humildade são essenciais para ficarmos em paz. Os arrogantes são os que menos conseguem conviver com a finitude, a liberdade, com a solidão e com a falta de sentido da vida. Eles se julgam imortais, eles querem ditar as regras para os outros, eles recusam o silêncio e não vivem sem os aplausos e holofotes, dos quais são patéticos dependentes. A arrogância e a falta de humor conduzem muita gente a um sofrimento que poderia ser bastante minimizado: bastaria que eles tivessem mais tolerância diante das incertezas.
Tudo é incerto, a começar pelo dia e a hora da nossa morte. Incerto é o nosso destino, pois, por mais que façamos escolhas, elas só se mostrarão acertadas ou desastrosas lá adiante, na hora do balanço final. Incertos são nossos amores, e por isso é tão importante sentir-se bem mesmo estando só. Enfim, incerta é a vida e tudo o que ela comporta. Somos aprendizes, somos novatos, mas beneficiários de uma dádiva: nascemos. Tivemos a chance de existir. De se relacionar. De fazer tentativas. O sentido disso tudo? Fazer parte. Simplesmente fazer parte.
Muitos têm uma dificuldade tremenda em aceitar essa transitoriedade. Por isso a psicoterapia é tão benéfica. Ela estende a mão e ajuda a domar nosso medo. Só convivendo com esses quatro fantasmas - finitude, liberdade, solidão e falta de sentido da vida - é que conseguiremos aravessar os dias de forma mais alegre e desassombrada.


Martha Medeiros Doidas e Santas.
Quando o homem percebe que não precisa de ninguém para ser feliz, e que esse plano e apenas passageiro, ele finalmente se torna desapegado.

Dai pra frente seus relacionamentos se tornam melhores e ele passa ate mesmo aceitar melhor a perda de entes queridos.

Eu gosto muito da companhia da minha namorada mas...



(09-03-2017, 02:48 PM)Seth Gecko Escreveu: [ -> ]Quando o homem percebe que não precisa de ninguém para ser feliz, e que esse plano e apenas passageiro, ele finalmente se torna desapegado.

Dai pra frente seus relacionamentos se tornam melhores e ele passa ate mesmo aceitar melhor a perda de entes queridos.

Eu gosto muito da companhia da minha namorada mas...



HaGargalhadaGargalhadaGargalhadaha

Gostei da música!