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Versão completa: [PSICOLOGIA] Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH)
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Transtorno de personalidade histriônica (TPH) é definido pela Associação Americana de Psiquiatria como um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão de emocionalidade excessiva e necessidade de chamar atenção para si mesmo, incluindo a procura de aprovação e comportamento inapropriadamente sedutor, normalmente a partir do início da idade adulta. Tais indivíduos são vívidos, dramáticos, animados, flertadores e alternam seus estados entre entusiásticos e pessimistas.


Podem ser também inapropriadamente provocativos sexualmente, expressarem emoções de uma forma impressionável e facilmente influenciados por outros. Entre as principais características relacionadas estão egocentrismo, desorganização egóica, auto-indulgência, anseio contínuo por admiração, e comportamento persistente e manipulativo para suprir suas próprias necessidades.


Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Histriônica sentem-se desconfortáveis ou desconsiderados quando não são o centro das atenções (1). Freqüentemente animados e dramáticos, tendem a chamar a atenção sobre si mesmos e podem, de início, encantar as pessoas com quem travam conhecimento por seu entusiasmo, aparente franqueza ou capacidade de sedução. 


Tais qualidades, contudo, perdem sua força à medida que esses indivíduos continuamente exigem ser o centro das atenções. Eles requisitam o papel de "dono da festa". Quando não são o centro das atenções, podem fazer algo dramático (por ex., inventar estórias, fazer uma cena) para chamar a atenção. 



Esta necessidade freqüentemente se manifesta em seu comportamento diante do clínico (por ex., adular, trazer presentes, oferecer descrições dramáticas de sintomas físicos e psicológicos que a cada consulta são substituídos por sintomas novos).


A aparência e o comportamento dos indivíduos com este transtorno com freqüência são, de maneira inadequada, sexualmente provocantes ou sedutores (2). Este comportamento é dirigido não apenas às pessoas pelas quais o indivíduo demonstra um interesse sexual ou romântico, mas ocorre em uma ampla variedade de relacionamentos sociais, ocupacionais e profissionais, além do que seria adequado para o contexto social. 


A expressão emocional pode ser superficial e apresentar rápidas mudanças (3). Os indivíduos com este transtorno usam consistentemente sua aparência física para chamar a atenção (4).


Eles empenham-se excessivamente em impressionar os outros com sua aparência e despendem tempo, energia e dinheiro excessivos para se vestir e se arrumar. Eles podem "caçar elogios" pela sua aparência e se aborrecer com facilidade e em demasia por algum comentário crítico acerca de como estão ou por uma fotografia na qual, em sua opinião, não saíram bem.


Esses indivíduos têm um estilo de discurso excessivamente impressionista e carente de detalhes (5). Fortes convicções em geral são expressadas com talento dramático, porém com um embasamento vago e difuso, sem fatos e detalhes corroborantes. Por exemplo, um indivíduo com Transtorno da Personalidade Histriônica pode comentar que determinado indivíduo é uma pessoa maravilhosa, porém ser incapaz de oferecer quaisquer exemplos específicos de boas qualidades que confirmem sua opinião. 


Os indivíduos com este transtorno caracterizam-se por autodramatização, teatralidade e expressão emocional exagerada (6). Eles podem embaraçar amigos e conhecidos por uma excessiva exibição pública de emoções (por ex., abraçar conhecidos casuais com um ardor exagerado, soluçar incontrolavelmente em ocasiões sentimentais de pouca importância, ou ter ataques de fúria). 


Entretanto, suas emoções com freqüência dão a impressão de serem ligadas e desligadas com demasiada rapidez para serem profundamente sentidas, o que pode levar a acusações de que estão fingindo.


Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Histriônica têm um alto grau de sugestionabilidade (7).


Suas opiniões e sentimentos são facilmente influenciados pelos outros e por tendências do momento. Eles podem ser confiantes demais, especialmente em relação a fortes figuras de autoridade, a quem vêem como capazes de oferecer soluções mágicas para seus problemas. Eles apresentam uma tendência a curvar-se a intuições ou adotar convicções prontamente. 


Os indivíduos com este transtorno muitas vezes consideram os relacionamentos mais íntimos do que são de fato, descrevendo praticamente qualquer pessoa recém conhecida como "meu querido, meu amigo" ou chamando um médico visto apenas uma ou duas vezes sob circunstâncias profissionais por seu prenome (8). Devaneios românticos são comuns.


Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Histriônica podem ter dificuldade em adquirirem intimidade emocional em relacionamentos românticos ou sexuais. Eles com freqüência representam um papel (por ex., "vítima" ou "princesa") em seus relacionamentos, sem se dar conta disto. Eles podem, em um nível, tentar controlar seu parceiro através da manipulação emocional ou sedução, enquanto exibem acentuada dependência em outro nível. 


Os indivíduos com este transtorno muitas vezes têm relacionamentos deficientes com amigos do mesmo sexo, porque seu estilo interpessoal sexualmente provocante pode parecer uma ameaça aos relacionamentos dos amigos. 


Esses indivíduos também podem afastar os amigos com suas exigências de constante atenção. Eles freqüentemente ficam deprimidos e aborrecidos quando não são o centro das atenções. Eles podem ser ávidos por novidades, estimulação e excitação e ter uma tendência a entediar-se com sua rotina habitual. 


Estes indivíduos em geral manifestam intolerância ou frustração por situações que envolvem um adiamento da gratificação, sendo que suas ações freqüentemente são voltadas à obtenção de satisfação imediata. 


Embora muitas vezes iniciem um trabalho ou projeto com grande entusiasmo, seu interesse pode desaparecer rapidamente. Os relacionamentos a longo prazo podem ser deixados de lado para dar lugar a relacionamentos novos e excitantes.


O risco real de suicídio é desconhecido, mas a experiência clínica sugere que os indivíduos com o transtorno estão em maior risco para gestos ou ameaças de suicídio para chamar a atenção e coagir os outros a um maior envolvimento. O Transtorno da Personalidade Histriônica tem sido associado com taxas superiores de Transtorno de Somatização, Transtorno Conversivo e Transtorno Depressivo Maior.


Existe, freqüentemente, a co-ocorrência de Transtornos da Personalidade Borderline, Narcisista, Anti-Social e Dependente.


Pessoas com este transtorno em geral são capazes de conviverem normalmente e às vezes alcançarem sucesso profissional e baixo índice de sucesso social. Indivíduos com transtorno de personalidade histriônica geralmente possuem bons dotes sociais, mas tendem a usá-los para manipular os outros para tornaram-se o centro das atenções. Mais além, acabam por afetar os relacionamentos sociais, profissionais ou românticos da pessoa, assim como sua habilidade em lidar com perdas ou fracassos.


Esses indivíduos começam bem relacionamentos, porém, tendem a hesitar quando profundidade e durabilidade são necessários, alternando entre extremos de idealização e desvalorização. São pessoas caracterizadas pela infidelidade contumaz e inconsequente em relações amorosas. Com o fim de relações românticas podem buscar tratamento para depressão, embora isto não seja de forma alguma uma característica exclusiva a este transtorno. Inicialmente o TPH pode ser confundido com a mitomania.


Frequentemente não conseguem visualizar sua própria situação pessoal de forma realista e tendem, ao invés disso, a dramatizar e exagerar suas dificuldades. Podem passar por frequentes mudanças de motivação no trabalho, pois entediam-se facilmente e têm problemas em lidar com a frustração. Por costumarem ansiar por novidades e excitação, podem colocar-se em situações de risco. Todos esses fatores podem aumentar o perigo de desenvolvimento de depressão.


Entre os sintomas principais estão:


Citação:
  • Comportamento exibicionista;
  • Busca constante por apoio ou aprovação;
  • Dramatização excessiva com demonstrações exageradas de emoção, tais como abraçar alguém que acabou de conhecer ou chorar incontrolavelmente durante um filme ou música triste;
  • Sensibilidade excessiva frente a críticas ou desaprovações;
  • Orgulho da própria personalidade, relutância em mudar e qualquer tentativa de mudança é vista como ameaça;
  • Aparência ou comportamento inapropriadamente sedutor5 ;
  • Sintomas somatoformes, e utilização destes sintomas como meio de chamar atenção;
  • Necessidade de ser o centro das atenções;
  • Baixa tolerância à frustração ou à demora por gratificação;
  • Angústia provocada pela alternância de crença nas próprias mentiras insustentáveis (mitomania);
  • Rápida variação de estados emocionais, que podem parecer superficiais ou exagerados a outrem;
  • Tendência em acreditar que relacionamentos são mais íntimos do que na realidade o são;
  • Decisões precipitadas.




As normas de comportamento interpessoal, aparência pessoal e expressão emocional variam amplamente entre as culturas, gêneros e grupos etários. Antes que os vários traços (por ex., emocionalidade, sedução, estilo interpessoal dramático, busca de novidades, sociabilidade, encanto, impressionabilidade e tendência à somatização) possam ser considerados evidências de um Transtorno da Personalidade Histriônica, é importante determinar se eles causam prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo. 


Nos contextos clínicos, este diagnóstico tem sido mais freqüente em mulheres; entretanto, a proporção entre os sexos não difere significativamente em relação à clientela geral do respectivo contexto clínico. Em contrapartida, alguns estudos usando avaliações estruturadas relatam taxas similares de prevalência entre homens e mulheres. 


A expressão comportamental do Transtorno da Personalidade Histriônica pode ser influenciada pelos estereótipos do papel sexual. Por exemplo, um homem com este transtorno pode vestir-se e comportar-se de um modo freqüentemente identificado como "machão", procurando ser o centro das atenções e alardeando habilidades atléticas, ao passo que uma mulher, por exemplo, pode escolher roupas muito femininas e falar acerca do quanto impressionou seu instrutor de dança.


A causa deste transtorno é desconhecida, mas eventos da infância como mortes ou doenças de familiares próximos, que resultam em ansiedade constante, divórcio ou problemas de relacionamento dos pais e principalmente genética podem estar envolvidos. Poucas pesquisas foram realizadas para determinar as fontes biológicas, se é que existem, deste transtorno. Teorias psicanalíticas incriminam atitudes autoritárias ou distantes por um (principalmente a mãe) ou ambos os pais, ou os pais desses pais, ou amor baseado em expectativas que a criança jamais poderia alcançar.


Outros Transtornos da Personalidade podem ser confundidos com o Transtorno da Personalidade Histriônica, em razão de certos aspectos em comum, de modo que é importante distinguir esses transtornos com base nas diferenças em seus aspectos característicos. 


Entretanto, se um indivíduo apresenta características de personalidade que satisfazem os critérios para um ou mais Transtornos da Personalidade além do Transtorno da Personalidade Histriônica, todos podem ser diagnosticados. 


Embora o Transtorno da Personalidade Borderline também possa caracterizar-se por busca de atenção, comportamento manipulador e rápidas oscilações emocionais, ele se distingue por um comportamento autodestrutivo, rompimentos coléricos de relacionamentos íntimos e sentimentos crônicos de profundo vazio e perturbação da identidade. 


Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social e Transtorno da Personalidade Histriônica compartilham uma tendência à impulsividade, superficialidade, busca de excitação, imprudência, sedução e manipulação, porém no Transtorno da Personalidade Histriônica existe uma maior tendência ao exagero das emoções e a não se envolver, caracteristicamente, em comportamentos anti-sociais. 


Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Histriônica são manipuladores para obter afeto, ao passo que no Transtorno da Personalidade Anti-Social a manipulação ocorre para obter vantagens financeiras, poder ou alguma outra forma de gratificação material. Embora os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista também sejam ávidos pela atenção dos outros, eles comumente desejam obter louvores por sua "superioridade", ao passo que o indivíduo com Transtorno da Personalidade Histriônica presta-se a ser visto como frágil ou dependente, se isto for de utilidade para obter atenção. 


Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista podem exagerar a intimidade de seus relacionamentos, mas estão mais propensos a enfatizar a condição "VIP" ou de riqueza de seus amigos. No Transtorno da Personalidade Dependente, a pessoa é excessivamente dependente dos elogios e orientação dos outros, mas não apresenta as características exuberantes, exageradas e emotivas do Transtorno da Personalidade Histriônica.


O Transtorno da Personalidade Histriônica deve ser diferenciado de uma Alteração da Personalidade Devido a uma Condição Médica Geral, na qual os traços emergem devido aos efeitos diretos de uma condição médica geral sobre o sistema nervoso central. 


Ele também deve ser distinguido de sintomas que podem desenvolver-se em associação com o uso crônico de substâncias (por ex., Transtorno Relacionado à Cocaína Sem Outra Especificação). Muitos indivíduos podem exibir traços de personalidade histriônica, mas estes apenas constituem um Transtorno da Personalidade Histriônica quando são inflexíveis, mal-adaptativos e persistentes e causam prejuízo funcional significativo ou sofrimento subjetivo.







Critérios Diagnósticos para F60.4 - 301.50 Transtorno da Personalidade Histriônica 


Um padrão invasivo de excessiva emocionalidade e busca de atenção, que começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos, como indicado por cinco (ou mais) dos seguintes critérios:

(1) sente desconforto em situações nas quais não é o centro das atenções
(2) a interação com os outros freqüentemente se caracteriza por um comportamento inadequado, sexualmente provocante ou sedutor
(3) exibe mudança rápida e superficialidade na expressão das emoções
(4) usa consistentemente a aparência física para chamar a atenção sobre si próprio
(5) tem um estilo de discurso excessivamente impressionista e carente de detalhes
(6) exibe autodramatização, teatralidade e expressão emocional exagerada
(7) é sugestionável, ou seja, é facilmente influenciado pelos outros ou pelas circunstâncias
(8) considera os relacionamentos mais íntimos do que realmente são.


Tratamento



Devido ao relativamente pouco material de pesquisa de apoio para trabalho em transtornos de personalidade e tratamentos à longo prazo com psicoterapia, as descobertas empíricas do tratamento de tais transtornos permanece baseada no método de avaliação de casos, conjunto de sintomas e em ensaios clínicos. Na base da apresentação do caso, o tratamento de escolha é psicoterapia e/ou terapia cognitiva-comportamental, focada no auto-desenvolvimento através da resolução de conflitos e no avanço de linhas de desenvolvimento inibidas. 


A terapia em grupo pode auxiliar os indivíduos a aprenderem a controlar a exibição de comportamentos excessivamente dramáticos ou insinuantes, mas devem ser monitoradas com atenção pois podem fornecer ao paciente uma plateia para que se apresente, perpetuando assim o comportamento histriônico.


Os terapeutas especializados sabem que o Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) é retro patológico, o que pode agravar o quadro clínico. A sedução compulsiva e a busca inadequada por ser o centro das atenções, causam na pessoa portadora desta síndrome o efeito reverso ao desejado nas pessoas que a cercam, instalam na mente do paciente outras patologias psicossociais alienantes como o eremitismo (voluntário) ou o simples isolamento social (conseqüência) agravando o histrionismo. 


Em ambientes terapêuticos, constatou-se ser este um dos motivos do fracasso nas relações afetivas do portador de TPH. Como em uma relação afetiva não é aceito um comportamento sedutor compulsivo e demonstrações de sentimentos e intimidades inadequados com terceiros, os relacionamentos afetivos tendem ao estado limítrofe entre a superficialidade e a cisão.


Segundo Gabbard (1988) e Freemann (2007) o achado comum de anorgasmia nas mulheres portadoras de TPH está parcialmente relacionado a um desejo inconsciente de alcançar o poder de atenção sobre os homens por meio do ato sexual corriqueiro e inconseqüente. 


De maneira inconsciente, a portadora do transtorno de personalidade histriônica possui antagonismologia patológica e pode ser diagnosticada como erotopata, praticante de permissividade sexual, ou vulgaridade patológica, instalando a contradição mental que atinge sua ferida narcísica e retro alimenta a patologia. Conforme o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (4ª edição, DSM IV-TR)), pela sua sugestionabilidade e pelas suas características fenomenológicas, a paciente portadora de TPH é manipuladora, mas deve ser convencida pelo terapeuta que, por explicitar estas características, pode também ser facilmente manipulada de forma ardilosa por outrem. 


Provocando a satisfação de suas dependências patológicas (manipulação egóica) como assédios constantes, elogios à sua aparência e comentários que a façam sentir-se o centro das atenções, o manipulador cativa a portadora de TPH para depois atingir seus objetivos escusos. Existe também uma abordagem de terapia cognitivo-comportamental voltada para o tratamento de transtornos de personalidade conhecida como Terapia do esquema desenvolvida por Jeffrey Young em 1995.


Nesta psicoterapia o psicólogo ensina o paciente a:


Citação:
  • Perceber os prejuízos e sofrimentos que seu esquema mal adaptativo resulta em sua vida e na dos outros, caracterizado por Transtorno de Personalidade Dissocial (Código: F60.2).;
  • Identificar os desencadeadores de seus comportamentos não saudáveis de agir;
  • Identificar os danos à sua própria imagem;
  • Desenvolver testes para verificação de crenças irrealistas;
  • Desenvolver comportamentos alternativos mais saudáveis e eficientes.


Ao contrário de outras pessoas que sofrem de transtornos de personalidade, histriônicos são mais rápidos a procurar tratamento, exageram seus sintomas, gostam de contar suas dificuldades e problemas e apreciam a atenção provocada e gostam de ser observadas e examinadas por médicos e psicólogos. Nesses casos o terapeuta não deve se permitir ser a tela branca para as projeções do paciente. 


Comportamentos auto-destrutivos e ameaças de suicídio devem ser levadas a sério, cabendo ao terapeuta fazer um acordo para que o paciente telefone antes de cometer atos seriamente irresponsáveis ou auto-destrutivos. O terapeuta frequentemente deve ser cético, racional e paciente, estimulando que o paciente também desenvolva essas qualidades. 


Como eles também tendem a ter baixa auto-estima e ser mais emocionalmente carentes, muitas vezes desenvolvem vínculos fictícios afetivos com médicos, psicólogos e psiquiatras, agendando consultas desnecessárias e tornando-se relutantes em iniciar e depois em encerrar a terapia. 


Outro elemento muito importante, sempre presente no tratamento de pacientes portadores de TPH e com ampla repercussão no funcionamento mental deles, é a luta (pré-consciente) contra a própria (e freqüentemente também do ambiente) estigmatização. 


Essa empreitada costuma gerar sintomas secundários como a dissimulação e a mitomania para atender uma certa necessidade de se mostrar normal.